Sino dos ventos

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Eu diariamente, com muito boa vontade e sem qualquer demagogia, entro em minhas redes sociais e deixo um pouco do que penso. Eventualmente repasso alguma gracinha ou alguma publicação que incite à discussão não no sentido bélico da palavra, mas no sentido de argumento, assunto pra conversa. A grande maioria hoje se comunica via internet, celular e mais um monte de tecnologia. Eu uso essa tecnologia, mas sinto falta de falar de futebol, política, sandices e seja o que mais for, olhando nos olhos das pessoas. Interagindo. Percebendo as reações. A maneira como cada um defende seu ponto de vista. Uma discussão sadia não tem brigas (apesar de pessoalmente algumas pessoas ficarem mais exaltadas, bem, pra mim tudo bem porque família de italianos é normal isso). Ninguém sabe de tudo. Ninguém sabe de nada. E assim a vida segue e que absorva a leveza dela quem tem coragem pra isso. Muito mais fácil é franzir a testa, criticar, lembrar de alguém pelo defeito que ela tem. Quero ver o contrário. As tristezas da vida são passageiras, as alegrias também. Vivemos na montanha russa, e esse brinquedo é para quem sabe aproveitar levantando os braços deixando o vento soprar os cabelos, ouvir as alegrias, disparar o coração e por aí vai. Haverá o momento em que os trilhos se ajustam numa linha reta. Quando isso acontecer, meus amigos, ah...podem estar certos de que aí, nesse exato ponto é que a vida acaba, se transforma, ou seja lá o que for que cada um pense a respeito da morte. 
Porque estou falando isso tudo? De repente ninguém leia. Mas sou uma "escrevedora" e minha voz, muitas vezes vem aqui, como a de cada um de vocês. Uns menos, outros mais.... mas isso é da conta de cada um. Minha avó Hercília dizia "se não tiver algo de bom a dizer, não diga nada". O que fomenta a intriga é essa necessidade que temos de tripudiar, enraivecer, atentar, desprezar e, acima de tudo desrespeitar a opinião alheia. Em minha crença já cansei de falar para vocês que eu posso e faço o que quero desde que não faça mal a ninguém, portanto, aqueles que se incomodam, acordam sempre azedos, só entram nas redes sociais para reclamar e atacar eu sinto muito mas terão que me excluir. Assim não são obrigados a ver as "piadinhas imbecis" que eu faço, os textos maçantes, as postagens que são chatas. Nunca qualquer pessoa me viu, aqui e na vida real. desrespeitar o ponto de vista de alguém. Eu também fico com o saco cheio, sabiam? Sou boa, mas não boba. Sou humana e uma humana tentando diariamente ser uma pessoa melhor. Não por ninguém, mas por mim mesma. Eu sugiro exatamente isso: que cada um envolva-se com uma paz interna. Acreditem. Muito mais agradável se empenharem em encontrar essa paz do que se empenharem em adorar uma discórdia.
O bom atrai o bom e o que é ruim atrai mais coisa ruim, lembram? Não sou a melhor crítica do mundo, tão pouco parâmetro para ninguém. Mas de uma coisa estou certa: descobri que ser feliz realmente dá trabalho, mas vale super a pena. Agora lá vou eu pensar mais um pouco para depois continuar andando na minha montanha russa e, quem sabe, escrever algo que renda alguma discussão 


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