Sino dos ventos

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Reclamas de mim como  se houvesse a possibilidade de eu me inventar novamente. Eu que vivo tão  bem no  amor, na magia, no  doce sabor próspero e árduo da natureza! Sem sofrer, sem rancor, sem desdém, sem opressor. Vivo do  mato, da alma latente, da vida que flui e nasce do  ventre. Do ventre da terra, da sabedoria do ar, do calor do fogo, da vida da água. Do poder da Grande Mãe onde tudo se cria, tudo se vive, tudo se ama e onde todos se respeitam.
Não, não  julguem meus modos pagãos, pois somos um povo onde somos verdadeiramente irmãos, sem discriminação ou intolerância.
Onde vida é vida e ninguém merece sermão.
Celebrai sua vida, sem mais, vinde com fé ...o  resto a magia traz. - D.A.
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