Sino dos ventos

domingo, 18 de novembro de 2012

BOM DIA! - 18/11/2012


Boooommmmm diaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!E eis que ele ressurge majestoso, absoluto e único Deus Pai: o Sol! Espetacular como sempre. É ele quem cuida do nosso dia, mesmo que ele esteja por trás de nuvens espessas ele está lá presente cuidando do nosso dia até nos entregar aos cuidados da Grande Mãe à noite, a Lua. Sim, cada um tem seu “turno” se é que assim fica mais claro..rs. Tenho uma satisfação  e gratidão  imensa por mais um despertar. É tão  bom acordar,  abrir a janela e olhar o  horizonte, respirar profundamente umas três vezes com olhos fechados e sentir toda vida que está a nossa disposição. Agradeço. Obrigada. Obrigada. Obrigada. =)

Agora é como vocês. Como  estão? Nesta noite tive um sonho muito intenso cheio de aventuras e de metáforas e, é claro, eu captei alguns motes, mas o que quero usar hoje é o da fuga. No sonho  houve momentos em que eu  tinha que fugir para me esconder, como as pessoas faziam na segunda guerra quando  os nazistas chegavam e depois que eles passavam todos saíam de seus esconderijos. Em meu sonho eu e algumas pessoas também nos escondíamos ao aviso dos outros : “Corram. Eles estão  vindo!” Em meu  sonho comecei a olhar pela fresta do esconderijo e ver que eram pessoas com vestimentas iguais as nossas (minha e do pequeno grupo de pessoas presentes na casa), e que corriam e pegavam o que estivesse exposto: comida, roupas e até algumas crianças. Você vai dizer: “o sono dela não me interessa além do que muito porre ver gente descrevendo  sonhos”. Mas eu tenho um motivo. Voltando ao  sonho decidi que quando eles voltassem eu não me esconderia e perguntaria os motivos de tanta violência. E o aviso  mais uma vez foi  dado e eu fiquei no mesmo lugar. Quando  vejo uma multidão de homens, mulheres e adolescentes famintos e mais miseráveis do que nós que estávamos nos sentindo  subjugados por eles. Eles não me davam medo, aliás eu, por não  ter me escondido lhes cause estranheza. E perguntei: “Porque fazem isso?”, então  uma mulher de uma  família dos “saqueadores” disse: “ Fazemos isso porque vocês não  se opõem, fica fácil pegar o que quisermos”.  Olhando  bem para eles parados, estáticos me observando percebi  a incrível semelhança que eles tinham com as pessoas do lugar que eu morava, na verdade olhando  bem, éramos nós todos numa versão mais miserável.  Eu compreendi à partir daquele momento que nós somos covardes e fugimos e nos escondemos daquilo que não compreendemos, não conhecemos e muitas vezes de nossas próprias verdades. À partir daquele dia não  fugi mais e trouxe cada dia comigo mais alguns e não houve mais motivo para nos esconder. Houve sim uma união onde todos começaram a se harmonizar. Tínhamos medo  de nós mesmos, do que ouvíamos falar. Nunca havíamos nos certificado  de como eram as coisas realmente. Isso tudo por medo. Medo de nós mesmos. Medo  das verdades. Medo  do auxílio. Medo das nossas fraquezas. Hoje, portanto, se você foge de muitas coisas, é hora de parar e encarar de frente. Não  fuja mais de nada, nem das responsabilidades, nem das verdades, nem dos sacrifícios, nem das pessoas e especialmente não  fujam de si mesmos.

Um lindo domingo com as bênçãos e com muito amor meu. )O(

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